Marcos Edson Cardoso Filho (Montes Claros – Norte de Minas Gerais em 20 de outubro de 1980).

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Sou músico, compositor, arranjador e professor brasileiro. Comecei a tocar violão aos 11 anos com o amigo José Geraldo Costa Silva, companheiro de excelentes experiências musicais. Desde então, dediquei-me sobremaneira à carreira musical mesclando vivências nas manifestações de tradição oral, de música popular urbana e música de concerto.

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Em 1993, iniciei os estudos formais no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez, onde tive o privilégio de aprender com pessoas muito queridas que despertaram em mim não apenas o ofício musical, mas também o gosto pelo ensino. Nesta mesma época conheci aquele que viria ser uma grande inspiração como professor e ser humano: o saudoso Prof. Geraldo Paulista. É deste momento também minhas experiências como músico no coro infantil da Missa das crianças na Paróquia São Norberto, fundamental para minha formação musical.

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De 1996 a 2001 passei a integrar o Grupo Folclórico Banzé, onde participei de festivais e congressos de Folclore, uma experiência que me colocou em contato com as manifestações de tradição oral do Brasil e do mundo. Com o Banzé realizei apresentações em mais de 30 cidades brasileiras e turnês por cinco países. Outra experiência transformadora foi o meu encontro com a Maestrina e Professora Antonieta Silva e Silvério. Além de minha professora, Antonieta foi para minha formação um sustentáculo no mundo dos arranjos e composições. Sempre amiga e generosa, a maestrina foi fundamental na minha decisão de cursar Composição Musical na UFMG, alguns anos depois.

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No final da década de 1990 atuei como multinstrumentista e arranjador do Grupo Instrumental Marina Silva. Neste período comecei a escrever pequenas críticas sobre música em jornais e revistas do Norte de Minas.

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Em 2006, uma das minhas composições integrou o projeto Música Contemporânea para Minas e, no ano seguinte, participei da Caravana Funarte como ator e músico do espetáculo Hai Kai – Somente as nuvens nadam no fundo do rio, do Coletivo Pulso. Já em 2010, fui finalista no Festival Tinta Fresca de composição sinfônica da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O ano de 2014 marcou meu retorno à performance musical através do Prêmio Funarte de Concertos Didáticos.

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No âmbito acadêmico, cursei o bacharelado em Composição Musical na UFMG. Ao longo curso, encontrei pessoas iluminadas que não só contribuíram de forma exemplar na minha formação, mas foram fundamentais para redirecionar meus caminhos no campo musical, sobretudo no que diz respeito à carreira acadêmica e à pesquisa. Na mesma instituição cursei o Mestrado em Música (Escola de Música), o Doutorado em História (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas) e fui professor substituto (Escola de Música). Em 2010, entrei para o corpo docente do Departamento de Música da Universidade Federal de São João del-Rei onde ministro as disciplinas de Criação Musical, Arranjos e Transcrições, Percepção, História da Música Ocidental e História da Música Popular Brasileira. Na UFSJ coordeno o projeto Sons das Vertentes e oriento pesquisas no campo da educação musical, musicologia, criação e estudos em música popular.

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Em 2012, junto com Antonieta Silva e Silvério e sua mãe Marina Lorenzo Fernandez iniciamos o Projeto Lorenzo Fernandez Digital que tem como objetivo editar e disponibilizar na internet toda a obra deste importante compositor brasileiro.

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Em 2013 assumi a presidência da Fundação Koellreutter e atualmente coordeno o projeto “Koellreutter 100 Anos”, com patrocínio do Itaú Cultural.

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Além de tudo, tenho a alegria e o privilégio de ser o pai da Ana Clara.